quarta-feira, 10 de outubro de 2012

REUNIÃO DA COMPACTA OUTUBRO DE 2012


No dia 05 de outubro de 2012, A compacta esteve reunida em sua sede provisória na Rua José Serrato, 55 no município de Curitiba. O ponto principal do encontro foi a discussão sobre questões relacionadas ao Edital que abre vagas em Comunidades Terapêuticas da Secretária Municipal antidrogas. Foram ouvidas opiniões de todos os membros da  diretoria. Alguns itens como parceria com o CAPS, tempo de permanência , o desligamento e Recursos Humanos foram extremamente questionados e entendemos que fogem das exigências mínimas que norteiam as Comunidades Terapêuticas que é a RDC 029/11.
Consideramos que em cada edital a situação se complica mais para que a Comunidade Terapêutica se solidifique como Modelo que atende pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso e dependência de álcool e outras drogas, e que aquilo que é descrito e fomentado pela politica Nacional sobre drogas na prática não se realiza. Diz a POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS na questão TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO todo MODELO deve ser IDENTIFICADO, QUALIFICADO E FORTALECIDO, e não  enfraquecido ou transformado.
Consideramos que, muitas das exigências estão de acordo com a RDC 029/11, e isso qualifica sim o Modelo de Comunidade Terapêutica. No entanto, certas exigências  se tornam invasivas e abusivamente intervencionistas como se referem algumas de nossas associações nacionais.
Assim, é necessário um diálogo mais estreito entre as partes, para que haja qualificação e fortalecimento de um Modelo de assistência que se faz necessário à População do nosso País.
Foram também abordados assuntos relacionados a qualificação das Comunidades Terapêuticas, o que compete a COMPACTA em parceria com todos os órgãos simpatizantes. Considerou-se que, num primeiro momento deve ser realizado um pré-cadastramento para Comunidades que necessitam de apoio técnico em diversas áreas como:  administrativa, contábil e de regularização mínima para um plano de trabalho. Num segundo momento, fortalecer com padronização as filiadas que cumprem com as condições mínimas exigidas pela RDC 029/11.
E assim, ficamos muito felizes em perceber o empenho  dos companheiros da Diretoria em se posicionar a favor do esforço em trabalhar para a identificação e qualificação das Comunidades Terapêuticas, vindo assim, padronizar e solidificar o nosso MODELO na atenção a pessoa que sofre com o fenômeno das Drogas.

Pastor Flavio Lemos.
Presidente da COMPACTA